E na minha mania de saber de tudo (sem saber)
me perco entre nós, versos e contradições;
teorias, teoremas e palavrões;
me cerco de dúvidas,
fluxos e alunicinações
me sinto alerta,
louco e derrotado.
E na minha mania de saber de tudo (sem saber)
deixo de lado o importante,
me perco em futilidades,
isolamentos e inimizades,
me jogo em prazeres desprazerosos.
me amarro em caos constante,
único e despedaçado.
E na minha mania de saber de tudo (sem saber)
me fodo.
Thiago Assis F. Santiago
www.twitter.com/euthiagoassis
o final é puro nonsense, total ousadia. Aquilo que realmente se pode chamar de licença poética.
ResponderExcluirQue bom que também se surpreendeu no InterTextual. Está convidadíssimo a voltar.
hoje em dia acho "não saber de tudo"muito mais nobre. assim a gente nunca para de aprender ;)
ResponderExcluirÉ aquela sensação do orgasmo depois da punheta. É uma delicia durante, uma explosão no final, e alguns segundos depois percebemos que é inútil e só serve pra sujar.
ResponderExcluirNesse caso, vc não se fode. Vc fode.
que direto, a angústia, companheira de sempre.
ResponderExcluirbjs
;*
A gente nunca se completa, aí tem esse aperreio todo! =D
ResponderExcluirMe lembrou Raul Seixas - Metamorfose Ambulante!
ResponderExcluirE nessa mania de saber tudo, acabamos por esquecer tudo o que realmente sabemos.
=**
P.S: Realmente deu dó do meu personagem em "Noite-Dia. Vida". Mas não dava pra descrever de outro jeito!
Aproveitando o embalo da poesia, completo: é vivendo e se fodendo. (risos)
ResponderExcluirUm abraço, médico.
hoje tento nao saber de tudo para me arrepender mais tarde, tento sim é viver...
ResponderExcluirabraçao
"só sei que nada sei"
ResponderExcluirSomos donos da razão mesmo sem ter.
ResponderExcluirE acreditar que conhecemos e sabemos de tudo nos fode,mesmo!
Por milhões de vezes já quebrei a cara por isso !
Temos talvez de ser mais humildes e ambiciosos e não orgulhosos.
Amigo Thiago,
ResponderExcluirHá quanto tempo! E tua poesia mais madura sempre me surpreende... (sem saber)...
Beijos
Perséfone
Acho que foi aos 15 anos, a última vez que eu soube de tudo. Mas, sabe como é era tudo tão claro que me cegou.
ResponderExcluirBravo! [com palmas e de pé]
ResponderExcluirnão me lembrava de ter dito isto:
ResponderExcluir"o final é puro nonsense, total ousadia. Aquilo que realmente se pode chamar de licença poética.
Que bom que também se surpreendeu no InterTextual. Está convidadíssimo a voltar."
Diria hoje exatamente o mesmo.
Que bom reler o teu poema e me reencontrar aqui.