"Daí vai ficando por aí, eu vou ficando por aqui, evitando, desviando, sempre pensando, se por acaso, a gente se cruzasse..." (Alice Ruiz)
Parecemos improváveisa morena e eu.
Vidas paralelas,
sem nenhum ponto de intersecção.
Ela gosta de filosofia
e eu da exatidão dos números.
Ela quer ser notável,
e eu quero apenas chamá-la a atenção.
Tenho medo, medo de arriscar.
Arriscar e estragar tudo.
Reduzir a pó as chances que já estão em raspas.
Passar de improvável para impossível.
Sigo, mas desvio. Olho, mas não vejo.
Quero falar-lhe, mas evito.
Pareço me afastar,
mas estou sempre por perto.
Então vou indo na direção dela.
Indo e desviando. E evitando.
Torcendo para tropeçar
e cair-lhe no caminho.
Thiago Assis F. Santiago
www.twitter.com/euthiagoassis
Ela nunca saberá que você gosta dela.
ResponderExcluirPareceu tão pré-adolescente, tão a minha cara!
estava com saudade de ver esse fascínio pela a Morena, mas que bela encruzilhada essa hein ^^
ResponderExcluirE olha a Morena ai!
ResponderExcluirAdorei o poema, me lembrou bastante aqueles 'jogos' de troca de olhares, de intenções subentendidas, de não dizer, mas deixar nas entrelinhas.
Me lembrou amores platônicos, que só tem graça porque são platônicos porque ficamos aimaginar oque pode acontecer e o que vai acontecer.
O interessante é planejar o acaso, enquanto ele mal pensa em acontecer!
Um beijo =*
E olha eu aqui também!
ResponderExcluirVocê escreve lindamente e essa morena, hein?
E quem disse que precisa ser famoso para aparecer lá no "Música e Paixão"? Qualquer dia desses a gente brinca lá.
Beijos menino branco!
Oi Thiago. Agradeço a visita ao blog meu caro. É um prazer tê-lo por lá, e não posso deixar de parabenizá-lo mais uma vez pelos seus escriros. embora nem sempre comente, sempre estou por aqui. Um abraço.
ResponderExcluiras vezes é bom deixar algo no plano irreal mas muitas vezes a vida é meter a cara no mundo e arriscar!
ResponderExcluirTente tropeçar 'casualmente' e cair no caminho dela. Às vezes a gente caminha sem reparar no que acontece ao nosso redor.
ResponderExcluirOi :) (2)
Sempre havera uma interrogação nisso tudo nao é?
ResponderExcluirabraçao
Caia, mas caia nos braços dela. ;)
ResponderExcluiraquele medo, aquela vontade, parece o primeiro amor, o primeiro desejo, o primeiro jogo de sedução...
ResponderExcluirenvolvente .
adorei meeesmo.
ps. eeeeeeee consegui comentar rs
beijoosss
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe houver uma pedra no caminho, trepasse-a, não tropece...
ResponderExcluirNão tema a morena, não.
Ah, obrigado pelo elogio.
ResponderExcluirAs músicas simplesmente vêm, trazidas pela correnteza de todas as outras ideias, enquanto escrevo.
Abraço
Já tropecei algumas vezes.
ResponderExcluirBom mesmo é quando a morena sorri quando caímos.
Bom mesmo...
Voltei pro blog!poema lindo! aguardo tua visita!
ResponderExcluiracelera o passo e fecha os olhos. haha
ResponderExcluirvez em quando funciona.
Voce descreveu com exatidão as incertezas do começo, e é tudo tão bonito, mesmo quando não dá certo...
Não tenha medo Thiago..se joga!
ResponderExcluirO medo de errar e de apostar pode nos fazer perder talvez as melhores experiências das nossas vidas. E se desse certo, heim?
ResponderExcluirAmei o poema.
:]
Enquanto eu li o seu poema fui imaginando que se fosse musicado daria uma boa música.
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