Noite vazia, apagada,
Com um aroma imundo.
Sentimentos confusos,
Alegres e barulhentos,
Às vezes apenas estranhos.
Madrugada sem gatos ou cachorros.
O galo já não canta mais.
Idéias malucas, coloridas.
Sons ácidos equivalem a um silêncio pedido,
Com fragrância de ser humano.
Saber no que pensar é impossível.
O cérebro sente fome,
Se contorse como o estômago.
A bagunça ouvida, sentida, cheirada e tocada
Não leva a lugar nenhuma conclusão.
E o tempo acaba perdido.
Thiago Assis F. Santiago
www.twitter.com/euthiagoassis
Confusão, confusão e tempo. Acho que não é só o tempo que está perdido.
ResponderExcluirTem dias que me sinto exatamente assim!
ResponderExcluirBeijos, Thiago!
meu tempo tb se perdeu faz uns anos. Mas ao contrário dessa noite, eu procuro ter as melhores possíveis e tentar perceber que eue stou seguindo o caminho certo.
ResponderExcluirbeijos meu bem
são apenas noites perdidas, não deixe que seja mais que isso.
ResponderExcluireu sempre acho tudo lindo aqui. :*
Lindo texto. inspiração!
ResponderExcluirE esse tempo perdido, que às vezes me dói...
;*
E é essa a melhor forma de aproveitar seu tempo. Expressando-se, doando-se às palavras.
ResponderExcluirMagnífico, como todos os outros.
a imagem de uma noite apagada é aterradora
ResponderExcluirVocê continua escrevendo maravilhosamente bemm..
ResponderExcluir[tava com saudade daquii]
Gostei muito da metáfora "O cérebro sente fome,/Se contorse como o estômago"
ResponderExcluirbeijos
Confuso, mas interessante.....enfim.
ResponderExcluirSaudades do seu blog, me ausentei por falta de tempo =/
Beeijos